Manifesto


Manifesto – PAN – Partido da Aliança Nacional

Após a abertura política ocorrida no país, que iniciada em 1974, restou conclusa em 1988, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, inúmeros partidos políticos surgiram, com ‘propostas’, chamadas posteriormente de ‘plataformas’, ideias, bandeiras, enfim, com a intenção de protegerem direitos e desenvolverem ações nas áreas de necessidade em nosso país.

De 1988 até os dias atuais, deparamo-nos com um crescimento de partidos que repetem essa fórmula, onde, ao alcançarem a projeção nacional, passa a defender interesses pessoais, firmarem acordos, alianças, viverem de “mensalões”, abandonando suas origens, abandonando, principalmente, seus correligionários e eleitores.
No entanto, as necessidades seguem aguardando uma solução. Aquilo que serviu como ‘plataforma’, representou, na verdade, uma forma de engodo da população.

Assim, ao invés de analisarmos o Estado Nação, venhamos a dar uma pequena olhadela no Estado da Nação.
Para tanto, discorreremos rapidamente sobre alguns temas importantes que afligem nossa sociedade, para verificarmos o quanto o Estado e nós estamos omissos em relação a estes.

Justiça:

Vivemos um período onde a justiça é questionada por grande parte da população, tida como demorada, inexistente, falaciosa, pois não transmite a segurança necessária à população.
Mas se nos ativermos a este fato, veremos que a justiça é tida como existente, célere, justa e adequada, e justamente pelo criminoso.

Afinal, este explora o “de menor” para seus crimes, este conhece da condição de “flagrante” para ser preso, este, por vezes, livra-se do cumprimento da pena por contar com advogados experientes e por conhecer da “forma de cometer um crime corretamente” (significando a forma de possibilitar um trabalho mais facilitado ao seu advogado).

Enquanto isto, a população, que espera por “justiça”, assiste ao desenrolar dos julgamentos com espanto e incredibilidade.
Assim, passado pouco mais de 24 (vinte e quatro) anos da abertura política em nosso país, há quem sustente que o período da ditadura deixa saudades.

Filmes como “Tropa de Elite” refletem o sentimento da população em razão da omissão do Estado.

A justiça de Talião ganha forças em um país onde a justiça serve à propósitos estranhos a sociedade.

Como poderemos contornar esta situação? Educação.

Saúde:

Área totalmente abandonada em nosso país.

Projetos existem, recursos existem, afinal, a área da saúde, intrincada e confusa, como a maioria dos corredores hospitalares do Brasil, tornou-se um dos, senão o melhor ambiente para o desenvolvimento de negociatas, contratos superfaturados, favorecimentos de empresas inidôneas de nosso País.

A morte passou a ser resultado lógico e óbvio, a vida passou a ser tratada com desdém pelos governantes.

O Estado, como ente abstrato que paira sobre nós, não possui cara, onde a responsabilização pelas barbáries que ocorrem diariamente, não geram punições.

Aos familiares resta, tão somente, buscarem a justiça através das ações indenizatórias, que por sua vez arrastam-se por décadas, deixando de atender o seu escopo principal.

Os desvios de verbas geram processos, o que é uma novidade recente em nosso país, resultando estes em penas irrisórias, deixando, no entanto, de abordarem o resultado que aquele desvio dera causa vez que, invariavelmente a morte ocorrida pelo mau atendimento, resulta de limitações enfrentadas pelos agentes de saúde, seja em número, seja em insumos, seja em qualidade profissional.

Como poderemos contornar esta situação? Educação.

Ética:

Palavra repetida a todo instante, dita por quem desconhece para quem tão somente ouviu falar.

Infelizmente, a falta de ética não é privilégio de alguns políticos e governantes, acometendo sim, grande parte da população.

Como haverá de se reprovar a corrupção, se esta é tratada como normal, salutar, desejada, por grande parte daqueles que enveredam à vida pública?

A falta de ética ocorre a todo instante, sendo o exemplo mais claro a sonegação de impostos.

Quem já não deixou de exigir a nota fiscal? Não tentou subornar um guarda de trânsito para evitar uma multa? Não ultrapassou pelo acostamento, ao se deparar com um congestionamento? Quem não sonegou imposto?

A desculpa da carga tributária do país ser excessiva leva muitos a sonegarem impostos.

Ocorre que a maioria destes não paga impostos, ou quando o faz, é em parcela mínima.

O imposto indireto que é pago no país é muito maior, e este é pago tranquilamente pelo cidadão, sem se dar conta do que está pagando.
Assim, volumes grandiosos de recursos vão para os cofres públicos, sem, contudo, serem devidamente fiscalizados pela população.

O tributo, na espécie de imposto, é o preferido dos governantes, em razão destes não apresentarem uma vinculação obrigatória, a exemplo das taxas, contribuições, etc.

E a fiscalização não ocorre por qual razão? Falta de ética, pois a omissão também deve ser tida como tal.

Apoiar o chamado “pacto da mediocridade” certamente fará com que o status atualmente existente em nosso país, siga por gerações, favorecendo os grupos que alcançam o poder, independente do Partido, conforme vimos, em detrimento daquele que mais precisa. Você.

Como poderemos contornar esta situação? Educação.

Ecologia e Desenvolvimento Sustentável.

Se você, ao ler isto, virou os olhos ou torceu o semblante, não se preocupe, não está sozinho.

Quanto mais assistimos a degradação ambiental, o abandono, a doção de medidas paliativas, ou nem isso, mais percebemos que este tema segue os passos da Saúde, ou seja, é importante, sabemos que deve ser tratado, mas até não acontecer nada conosco, torceremos para que alguém faça o que deve ser feito.

E é justamente aí que reside o problema.

Quase ninguém esta, efetivamente, fazendo algo.

Por muitos anos se convencionou que quem se preocupasse com ecologia, ou era um eco-chato, ou um maconheiro, frustrado por não ter conseguido enriquecer, e que agora pretende criar uma comunidade hippie.

Da mesma forma fez-se questão de afastarem estes conceitos, de ecologia e desenvolvimento sustentável, alegando pela incompatibilidade de ambos.

Realmente ambos são incompatíveis se analisarmos o desenvolvimento na forma como vem sendo empregada pelas industrias e pelos empresários, retrógrados e arcaicos, que acreditam que a exploração desenfreada de recursos naturais é a única forma de desenvolvimento econômico.

Os produtos comprometidos com a preservação, com a natureza, com a ecologia, certificados pela ausência de emprego de venenos, agrotóxicos, hormônios, vem crescendo a cada dia, demonstrando-se rentável e muito lucrativo.

Os veículos que utilizam álcool, ou até os elétricos, vem se tornando cada dia mais evoluídos, possibilitando pela substituição célere dos combustíveis fósseis, causadores de tantos males ecológicos e sociais, já que, não bastando causarem tamanha poluição, fomentam guerras inúmeras, causando a morte de milhões de pessoas.

Para tanto, há a necessidade de se investir em pesquisa e desenvolvimento.

Como poderemos contornar esta situação? Educação.

Conforme vimos, poderemos debater todas as questões que geram preocupações em nosso cotidiano, onde a solução para todas é a educação.

Economia, meio ambiente, saúde, segurança, são reflexos de uma sociedade educada, que pensa, desenvolve, aplica, cobra de seus governantes soluções inteligentes, afinal, são inteligentes a ponto de entenderem o que é promessa eleitoreira, o que é solução.

Diante desta necessidade, é que surge o PAN – Partido da Aliança Nacional.

Temos como propósito a busca pelo desenvolvimento da educação, com projetos voltados a esta busca, onde temos a certeza de que seu resultado refletirá em todas as áreas tidas como problemáticas em nosso país.

O dinheiro não muda a qualidade de vida de um a pessoa, mas tão somente sua condição atual, que temporária, sobrevive a manutenção deste recurso extraordinário. Assim, quando lhe for retirado o mesmo, retornará, a pessoa, ao seu status quo ante, ou seja, voltará à condição de miserabilidade.

Se assistencialismo não vier acompanhado de políticas públicas, e estas não forem relacionadas a educação, pouco adiantará despendermos recursos financeiros, pois estes servirão exclusivamente para o sustento do hoje.

O que a população precisa é ser capaz precisa entender que o Estado existe por ela, para ela, e que dela deve depender, e não o contrário.

A sociedade justa, igualitária, fraterna, deve sair do preâmbulo de nossa Carta Magna para ocupar o cotidiano desta sociedade, inteligente, evoluída, que seleciona seus governantes, que colhe, efetivamente, os frutos de seu trabalho.

Quão frustrante é este momento em que assistimos a uma derrocada mundial, em relação a valores, métodos, soluções governamentais que se demonstraram insuficientes, arcaicos, incapazes de atenderem aos anseios mundiais, e termos de esperar para ver o que acontece, ao invés de sermos foco da solução, de termos a capacidade de mostrar ao mundo como deve ser feito. Seguimos na condição de colônia. Graças a falta de educação.

Diante do exposto, faz-se mister repensarmos o que queremos para nossa nação, onde as mudanças deverão partir da população, que as promoverá através do voto, da escolha.

Escolha esta não de um candidato, mas de uma condição, de uma proposta séria, comprometida com um resultado a longo prazo e não com um efeito imediato, curto, sem capacidade de gerar mudanças estruturais.

Devemos deixar de ser o país do futuro e enxergarmos que outros países que sequer eram lembrados no passado, atualmente já nos ultrapassaram, tornando-se estes, os países do presente.

Até quando você deseja saber que sua situação não está boa, sem entender o que está acontecendo?

PAN-PARTIDO ALIANÇA NACIONAL

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